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MUNDO
Apesar de me merecer toda a simpatia pelo seu sucesso enquanto foi presidente, embora num sistema arcaico e retrógrado, mas sancionado num referendo pré-independencial, Manuel Pinto da Costa ao ser eleito para substituir Fradique de Menezes, deu a maior alegria que poderia dar a Luanda e ao seus “patronos”.
Os santomenses, na 2ª volta das presidenciais, deram a Manuel Pinto da Costa cerca de 52,9% dos votos (cerca de 35,1 mil votos), apoiado pelos outros candidatos preteridos e pelo MLSTP e pela ADI, actualmente no poder, contra os quase 48% (cerca de 31 mil votos) de Evaristo Carvalho. Ora esta eleição tornou possível a trilogia que a Cidade Alta da capital muxiluanda precisava para sentir as ilhas maravilhosas mais perto da sua influência geopolítica: um presidente, um primeiro-ministro e dois partidos próximos do MPLA – o MLSTP e a ADI. Não há dúvidas que Luanda deve estar feliz e sorrindo! E para que a felicidade seja total só falta que o candidato próximo do PAICV, em Cabo Verde, acabe eleito na 2ª volta das presidenciais cabo-verdianas como poderá indiciar os resultados das eleições de 7 de Agosto passado que parecem indicar a necessidade de uma nova etapa entre o candidato apoiado pelo MpD, Jorge Carlos Fonseca, e o apoiado pelo PAICV, Manuel Inocêncio. O terceiro candidato mais votado, parece ser Aristides Lima, que embora independente, é militante do PAICV. Todavia, correm rumores que este candidato se prepara para contestar os resultados das eleições por haver uma considerável disparidade entre os seus números e os apresentados pela CNE que, reconheçamos, dá mostras de alguma inconsistência no seu portal. E se a isto juntarmos as acusações recentes de Carlos Veiga, líder do MpD, de haver – ou ter havido – banho nos últimos dias, então parece que alguma coisa estará mal, embora pareça bem encaminhado para Luanda… Claramente a influência triangular da cidade de Kianda (STP, Cabo Verde e Guiné-Bissau) na lusofonia fortalece… Eugénio Costa Almeida
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São Tomé e Príncipe vai a eleições presidenciais no próximo dia 17 de Julho para eleger um novo presidente da república santomense após termo do segundo mandato – e último – de Fradique de Menezes. É a quinta eleição desde a implantação do multipartidarismo.
Depois de numa primeira fase o Tribunal Constitucional (dito, Tribunal Supremo) ter aceite só 13 candidaturas ao Palácio Cor-de-rosa e da impugnação de uma recusa inicial, há, efectivamente registados, 14 candidatos ao cargo máximo do País. Surpresa pelo elevado número? Talvez, mas não se considerarmos que são só, sublinhe-se SÓ, necessários 200 eleitores para propor um candidato ao mais alto cargo da chefia do Estado o que num universo de cerca de centena e meia de milhar de eleitores é muito pouco, o que permite esta dispersão. Mas se há 14 candidatos registados, a saber: Aurélio Martins, Carlos Espírito Santo, Delfim Neves, Elsa Pinto, Evaristo Carvalho, Gilberto Gil Umbelina, Filinto Costa Alegre, Francisco Rita, Jorge Coelho, Leberato Moniz, Manuel de Deus Lima, Manuel Pinto da Costa, Maria da Neves a que se juntou, posteriormente, o recuperado Hélder Barros, é também verdade que, até ao momento que se escrevem estas linhas, só um candidato, o primeiro, tinha conseguido preencher todas as prorrogativas eleitorais. Há quatro dos candidatos vão ter de apresentar novas provas quanto à sua elegibilidade, nomeadamente, confirmarem se só são portadores de uma única nacionalidade, a santomense, tal como determina a Constituição, como são os casos de Delfim Neves, Gilberto Gil Umbelina, Leberato Moniz e Maria das Neves. De notar que a maioria dos candidatos apresentam-se sem apoio expresso de um qualquer partido ao contrário de Aurélio Martins, apoiado pela cúpula do MLSTP/PSD, Delfim Neves, apadrinhado pelo MDFL/PL, e Evaristo Carvalho, patrocinado pela ADI. Todavia, não podemos deixar de salientar o manifesto apoio que os candidatos Maria das Neves, antiga primeira-ministra do MLSTP e Manuel Pinto da Costa, o primeiro presidente da República e, igualmente, da esfera do MLSTP, gozam junto da população o que poderá condicionar e baralhar as contas do maior partido político santomense. Particularmente, o candidato Manuel Pinto da Costa que, recorda-se, foi a par de Manuel Trovoada um dos patrocinadores do multipartidarismo no País, em 1991 e que parece colher junto de uma certa elite santomense e mesmo junto do eleitorado social-democrata a preferência eleitoral. Vamos aguardar pelo veredicto final do Tribunal Supremo quanto aos candidatos finais, sabendo-se que, estranhamente dado as dificuldades financeiras do País e os boletins eleitorais serem produzidos pela cooperação portuguesa, terão sido tão rápidos a produzi-los no que fizeram só – SÓ – com 13 candidatos e ainda nem sabem quais os que o definitivos!!! Eugénio Costa Almeida “Há dois lados na divisão internacional do trabalho: um em que alguns países especializam-se em ganhar, e outro em que se especializaram em perder. Nossa comarca do mundo, que hoje chamamos de América Latina, foi precoce: especializou-se em perder desde os remotos tempos em que os europeus do Renascimento se abalançaram pelo mar e fincaram os dentes em sua garganta. Passaram os séculos, e a América Latina aperfeiçoou suas funções. Este já não é o reino das maravilhas, onde a realidade derrotava a fábula e a imaginação era humilhada pelos troféus das conquistas, as jazidas de ouro e as montanhas de prata. Mas a região continua trabalhando como um serviçal. [...] É a América Latina, a região das veias abertas. Desde o descobrimento até nossos dias, tudo se transformou em capital europeu ou, mais tarde, norte-americano, e como tal tem-se acumulado e se acumula até hoje nos distantes centros de poder. Tudo: a terra, seus frutos e suas profundezas, ricas em minerais, os homens e sua capacidade de trabalho e de consumo, os recursos naturais e os recursos humanos.” Trechos de As veias abertas da América Latina - GALEANO, Eduardo. Tradução de Galeano de Freitas, Rio de Janeiro, Paz e Terra, (estudos latino-americano, v.12), Do original em espanhol: Las venas abiertas da America Latina. 2010, p.05.
Eduardo Galeano escreveu a respeito em 1978, Salvador Allende foi exumado no Chile, a filha do Fujimori, Keiko que mais parece um tamagochi (para os mais jovens era um bichinho virtual, que na minha infância irritava os professores, pois era um porre) quer tocar o terror assim como o pai Alberto no Peru, Os Estados Unidos, veem Ollanta Humala, como um maluco, no Brasil, Palocci não sabe como justificar seus “miseráveis honorários”, Dilma virou refém na mão do PMDB. O barraco está armado. Mario Vargas Llosa e Gabriel García Marquez devem estar de boca aberta, pois a América Latina como ilustrado nos trechos de Galeano viraram motivo de disputa como se fossem TERRA SEM LEI. A paz é contra a lei, e a lei é contra a paz... Quando ouvi falar de Galeano pela primeira vez, tinha somente 17 anos, jamais imaginaria que as afirmações feitas em Montevidéu em 1978, fossem tão atuais e tão encorpadas quanto um vinho antigo. Em meus devaneios revolucionários, fico a imaginar se toda a América Latina fechar suas veias, e se libertar das amarras econômicas garantindo assim conquistas sociais para seus povos, como ficarão os Estados Unidos e adjacências. Acho que ficariam de penico na mão, pedindo arrego, pois seu poderio cairia por terra assim como um castelo de cartas. Ano que vem Obama tentará a sua reeleição, caso ele não se oriente, o IMPÉRIO DO MAL, voltará a atacar novamente; e caso não sejam mostradas as fotos de Osama Bin Laden morto, não me surpreenderia se o visse na porta do Fórum Antigo de Goiânia, vendendo churros, frutas, guarda- chuvas, pipocas, créditos para celular e bilhetes sit pass, e city bus disfarçado de bom velhinho estando em nosso meio... Devaneio esse existente somente na minha fértil cabecinha, delírio do poeta. Que o sistema é BRUTO, todo mundo sabe. Agora o que muitas pessoas ignoram é que no fim sempre sobra a conta para a parte mais fraca pagar. Quem sabe um dia fugindo desse horizonte cinzento os POVOS do CERRADO, possam governar Goiás, e os demais povos da América Latina, principalmente os mais esquecidos possam tomar posse daquilo que lhes pertence por direito e possessão. Que com a eleição de Ollanta Humala no Peru, o fim das perseguições a senadora Piedad Córdoba na Colômbia, Chávez se emendando na Venezuela, Rafael García no Equador governando de verdade, Cristina Kirchner deixe a Argentina nos trilhos, Sebastián Piñera no Chile encontre uma saída, e que Dilma Rousseff deixe de ser refém de fatores externos no Brasil, e Obama nos respeite nos Estados Unidos, que todos estes fatores contribuam para que FINALMENTE possam ser estancadas e fechadas as veias abertas da América Latina. Fernanda Santos Recentemente, o FMI publicou o seu Review Económico sobre a América Latina, com uma tónica especial sobre os evidentes riscos de sobreaquecimento económico da região. O FMI suporta a sua análise no facto da maioria dos países da América Latina experimentarem um crescimento económico superior a sua taxa potencial. Os fundamentos de um crescimento tão expressivo residem na procura interna, nas condições externas favoráveis e por políticas macroeconómicas expansivas.
O FMI no seu relatório faz as seguintes recomendações aos países da região: a) É necessário que as autoridades permaneçam atentas para não permitir que a alta verificada nos preços dos alimentos e da energia não contaminem a inflação; b) A política fiscal foi um complemento insuficiente da política monetária, este ano será necessário moderar o crescimento económico, reduzindo o gasto público e retirando o estimulo monetário; c) Devido a forte procura interna, os deficits por conta corrente aumentaram em muitos países da região, inclusivamente, naqueles que beneficiam do aumento dos preços das matérias primas. Será importante fazer uso da política fiscal para conter os deficits; d) O crescimento do crédito disparou em vários países da região. Os sistemas bancários continuam sólidos, no entanto, a supervisão deve ser reforçada, uma vez que, o alavancamento e os passivos externos aumentaram significativamente em alguns países. As empresas recorrem cada vez mais ao endividamento externo e os preços de certos activos começam a indiciar sinais de borbulha. O relatório do FMI analisa em detalhe os aspectos anteriormente mencionados e considera que perante os riscos de uma revisão em baixa da actividade mundial, é necessário desenvolver uma margem que permita a aplicação de políticas contra-cíclicas e a adopção de medidas preventivas para evitar no futuro uma reversão nos fluxos de capital. Miguel Amaral Depois de receber a notícia da classificação do meu Verdão para as semifinais do Goianão, e doida pra apreciar uma Bohemia bem gelada, soube da morte do Osama Bin Laden, fiquei de cara... Nem deu tempo de beber o defunto.
Em 2001, estava chegando da escola quando vi pela tevê a explosão das Torres Gêmeas, símbolo da hegemonia americana perante o mundo. Lamento pelas vidas que se foram, mas nunca se imaginou que quem orquestrou esse estrago, foi gente que era dentro de casa... O evento foi como uma intifada (A intifada palavra árabe que significa "sacudir" é uma revolta popular dos palestinos habitantes dos territórios ocupados por Israel desde a guerra de 1967. Essa rebelião teve início nos últimos anos da década de 80 e se manteve sem interrupção até a assinatura dos tratados de paz com Israel no início dos anos 90. Depois, com o fracasso do processo de paz, foi retomada em 2000.), por aí nego tem noção do que o Bin Laden quis fazer naquela época. Nada justifica o evento, mas que CABRA SAFADO TEM QUE MORRER isso é fato. Agora os Estados Unidos da América, que se cuidem pois vai ter troco! Os caras foram muito sabidos em enterrar o Bin Laden no mar, mas isso não impedirá um processo sucessório na Al Qaeda, nem pagando e nem com a polícia... O pandemônio está armado! No meio desses eventos estranhos, houve a morte de familiares do Kadafi, um evento acoberta o outro. A Reuters deve ter morrido de rir. Cidadão Kane ia querer saber o motivo de tanto alvoroço, Orson Welles, deve estar se perguntando no além como ele ia explanar sobre o evento caso estivesse nessa Terra. Depois da morte do Bin Laden tudo é possível, pois para os olhos de Deus nada fica descoberto para sempre. Sempre haverá um amanhã. O amanhã nunca morre. O amanhã será para sempre! Que todos os povos encontrem caminhos plenos para a paz... Fernanda Santos DSK perdeu a sua primeira batalha. Os jurados de N.Yorque não tiveram muitas dúvidas em relação à sua natureza de predador sexual.
Foi considerado culpado, sem apelo, nem agravo de todos os crimes de que era acusado após ter tentado violar uma empregada do Hotel Sofitel em NY. Começa assim uma nova e penosa etapa da vida do ex-patrão do FMI, agora reduzido à condição de réu. Vai ser "libertado" de uma cela para ser "preso" na casa de um familiar em NY submetido a uma permanente vigilância electrónica e física, pois terá um polícia 24 horas à porta de entrada do novo domícilio, que terá de ser ele próprio a pagar. O juíz aceitou a caução de um milhão de dólares, mas reforçou-a com um depósito de garantia de 5 milhões, sujeitos a penhora. A próxima audiência está marcada para 6 de Junho. Se ele aceitar a culpa começa a negociação da pesada pena entre a defesa e a acusação, para se conseguir uma redução dos mais de 70 anos de cadeia que é o que a justiça norte-americana prevê como "prémio de consolação" para quem, em abono da verdade, odeia mulheres pois utiliza a sua própria "mangueira" para as vergastar sem consentimento no que elas têm de mais íntimo, sensível, precioso para a própria humanidade e gostoso para todos os homens que realmente gostam delas, por isso só fazem "malandro" quando elas dizem que sim. Ao que tudo leva a crer, ainda se mantém a presunção de inocência, DSK tem achado, ao longo da sua vida de adulto, que as coisas com o sexo oposto nem sempre têm que ser exactamente assim, sobretudo com criadas de hotel. Caso insista na sua inocência, que até ver é a sua aposta, o processo tem inicio dentro de seis meses. Termina assim aos 62 anos de idade a história de um político que chegou a ser um dos homens mais poderosos do mundo e parecia ter tudo (potencial) para se transformar no próximo Presidente da França. Arrivederci DSK! Reginaldo Silva Como sabemos, a África tem países muito novos. Povos que já estão aqui há milhares de anos, mas unidos como nações recentemente. Moçambique, por exemplo, recém completou 35 anos. Então, vivemos aqui um estágio evolutivo de democracia, gestão e administração muito diferente do que temos em outros lugares. Não podemos comparar o que se passa aqui com o momento de outras ex-colônias, como o Brasil, por exemplo, que já tem quase dois séculos de independência.
No Brasil, já tivemos ditaduras e passamos por elas. Já tivemos ditadores idolatrados e aprendemos a ter uma visão crítica sobre eles. Já nos despegamos de nosso colonizador e criamos nossa própria cultura e identidade. Moçambique, Angola, Guiné-Bissau e tantas outras colônias daqui vão trilhar o mesmo caminho e ainda chegar à sua real independência. Mas, no momento, eles ainda não têm uma visão tão abrangente do que acontece e acabam por escolher outros ícones dos quais criam nova dependência. Os líderes que estão nos governos hoje, muitas vezes, foram os líderes que lutaram pela independência dos países, lá nos anos 60 e 70 do século passado. Então, a visão que passam é de que o povo continuaria colonizado e subjugado se não fosse sua dedicação e sua luta. Até aí, pode-se concordar. Mas, permitir que a ação voluntária dessas pessoas no passado hoje abra portas para corrupção, desmandos, abuso de poder, é ultrapassar um pouco a linha do bom senso. Mas é isso que acontece. Em Angola, foi chamada uma manifestação contra o atual governante, José Eduardo dos Santos. Nunca fui a Angola, só ouço relatos de amigos que passaram por lá e acompanho as coisas pela internet. Não me parece ser muito diferente de outros países da África. Talvez, devido à quantidade de petróleo que tem por lá, a corrupção seja proporcionalmente maior. Mas o fato é que tem corrupção em larga escala, inegavelmente, outro fato é que o mesmo presidente está no poder há 32 anos. Por melhor que seja, há de ter outras pessoas no país capazes de administrá-lo também. Em meio a tantas manifestações que tem acontecido em África, houve uma convocada pela internet para o dia 7 de março, para Angola. Os defensores do presidente (que pelo tempo que preside mais parece dono do país) logo se levantaram para fazer a antimanifestação, em favor da “paz e estabilidade”. A manifestação pró-governo foi um sucesso. O povo sofre, passa fome, paga propina para ter serviço público (quando consegue ter), mas o governo ainda consegue reunir as pessoas na rua para defender sua estabilidade. E a visão de que isso é o certo é geral. Aqui em Moçambique ouvi vários comentários em favor do camarada que ocupa a cadeira presidencial há mais de três décadas em Angola. Leia mais sobre o assunto nos textos Angola também?, do ElefanteNews, e Jornalistas presos em Angola ao cobrir manifestação antigoverno, do Diário da África. Sandra Flosi Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, e fizeram uma grande greve (talvez fatos assim tenham sido inspirados no longa metragem “Gangues de Nova Iorque”, campeão de bilheteria). Elas ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas á época exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho. A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.
Poderia tecer quaisquer outros comentários sobre o Dia Internacional da Mulher, segundo leituras e observações feitas por esta pessoinha que assina estas linhas, aliás a mulher já deveria ter seu destaque reconhecido, muito antes dos eventos que originaram a data, no Antigo Egito, a mulher na ausência do marido tinha livre arbítrio para negociar e administrar seus bens, as rainhas Elisabeth e Victoria da Inglaterra, foram precursoras e romperam paradigmas em suas participações neste “Grande Teatro da Humanidade”, a rainha francesa Maria Antonieta, pelo lado negativo “tocou o terror”, e acabou na guilhotina, pelo fato de desmerecer seus súditos reais mandando comer brioches. Mulher é gente boa de qualquer jeito, loira, morena, negra, índia ou oriental, magra ou gordinha, alta ou baixinha, de todas as qualidades, é esta espécie que faz a diferença na Terra! Mas que por conta de pensamentos imbecis, machistas e provincianos, é que esta data teve origem numa história de terror que faz inveja a Bruxa Má da história da Branca de Neve e etc... Porém, foi somente no ano de 1910, durante uma Conferência das Nações Unidas (as nações convidadas para o evento, pois a Organização das Nações Unidas - ONU, só viriam a existir após a 2ª Guerra Mundial.) na Dinamarca, ficou decidido que a data passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, mais de cem anos depois do evento danoso, através de um decreto, é que a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas). Ao ser criada a data, não pretendia somente apenas comemorar e nem fazer um favor às mulheres, na maioria dos países naquele ano foram realizadas inúmeras conferências, debates e reuniões cujo objetivo é discutir o papel da mulher na sociedade a partir daquele momento. O esforço hoje na atual ordem do dia, na agenda da contemporaneidade é para diminuir e, quem sabe um dia terminar com o preconceito e a desvalorização da mulher. Mesmo com todos os avanços, elas ainda sofrem, em muitos locais, com salários baixos, violência masculina, e de ordem e toda a sorte (no Brasil hoje existe a aplicabilidade da Lei Maria da Penha, e Lei Joanna Maranhão), jornada excessiva de trabalho e desvantagens na carreira profissional. Muito o foi conquistado, mas muito ainda há para ser modificado nesta história. Podemos dizer que o dia 24 de fevereiro de 1932, foi um marco na história da mulher nestas terras brasileiras. Nesta data foi instituído o voto feminino. Apesar de já nestas terras mulheres, como Ana Néri, Maria Quitéria e Chiquinha Gonzaga, terem inúmeros feitos desde tempos imemoriais. As mulheres conquistavam, depois de muitos anos de reivindicações e discussões, depois de uma herança escravagista e segregacionalista, herdado por um sufrágio eleitoral brasileiro, que mais excluía do que agregava conquistas de cidadania, tendo assim o direito de votarem e serem votadas para todos os cargos no executivo e legislativo. Durante grande parte da História do Brasil, as mulheres não tiveram nenhuma participação na política, pois a elas eram negados os principais direitos políticos como, por exemplo, votarem e ser votadas. Somente em 1932, durante o governo de Getúlio Vargas com o advento de um Código Eleitoral, as mulheres conquistaram o direito do voto. E também puderam se candidatar a cargos políticos. Nas eleições de 1933, a Dra. Carlota Pereira de Queirós, se tornou a primeira mulher a ser deputada federal brasileira por São Paulo, o que para a época era uma avanço surreal. Em 1979, Euníce Michiles tornou-se a primeira senadora do Brasil. Entre 24 de agosto de 1982 e 15 de março de 1985, o Brasil teve a primeira mulher ocupando a pasta de um ministério. E ela foi Esther de Figueiredo Ferraz, ocupando a pasta da Educação e Cultura. Indo muito além de que mulher na política só serve para dar uma aparência apresentável e respeitável, ao marido político ocupante de cargo publico, ou relegada a ser somente primeira dama, para só se ocupar com as obras sociais do então governo, e aparecer como Miss Brasil, em eventos festivos, atitude hoje que já caiu de moda, Carla Bruni, Michelle Obama, e Valéria Perillo, falam e se apresentam por si mesmas. Em 1989, ocorreu a primeira candidatura de uma mulher para a Presidência da República. A candidata era Maria Pio de Abreu, do PN (Partido Nacional). Em 1994 e 2002, respectivamente; a senadora Lúcia Vânia do PSDB-GO, e a ex- vereadora Marina Santanna do PT-GO, tentaram ser a primeira mulher a governar o Estado de Goiás, e ambas deram o maior trabalho nas urnas, a primeira chegou muito perto dessa façanha. Em 1995, Roseana Sarney tornou-se a primeira governadora pelo estado do Maranhão. Talvez com as principais conquistas das mulheres na política brasileira, hoje em dia posso em meus devaneios pensar em ser a Primeira mulher a governar o Estado de Goiás, já em 2010, elegemos Dilma Rousseff para a Presidência da República, e muitas outras mulheres a pleitear cargos nas Eleições Gerais daquele ano. E além de todas as ideias apresentadas nestas linhas, para todos os efeitos e circunstancias: Melhor do que a mulher, só a mulher! Fernanda Santos O gráfico evidencia a evolução do PER no mercado bolsita norte-americano. Verificamos uma forte tendência bull a partir de 1980 até ao estalar da crise financeira. Na presente data, sensivelmente, 94% das empresas norte-americanas já apresentaram os resultados referentes ao 4T10, constatamos, que o PER apresenta um valor de 17, um patamar considerado baixo. Miguel AmaralEste gráfico ilustra a evolução do rácio Dow/Ouro, podemos notar que o Dow tem seguido uma forte tendência bear. Em 1999, eram necessárias 44,8 onças para comprar o Dow, actualmente, são necessárias 8,8 onças. Será que está tendência se vai inverter? Miguel Amaral |