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LISBOA
Perante, o colapso Grego, uma questão de data, os investidores internacionais vão colocar com mais ênfase 3 questões fundamentais sobre Portugal:
1. O Problema da Economia Portuguesa é de Liquidez? 2. O Problema da Economia Portuguesa é de Solvência? 3. A Economia Portuguesa vai crescer? Na minha opinião a Economia Portuguesa não vai crescer, o ajustamento induz a recessão, a evidência, é um batalhão de 1 Milhão de Desempregados em Portugal. A Dívida Portuguesa inevitavelmente irá aumentar, a capacidade para paga-la irá diminuir, estaremos confrontados com um problema de Solvência, ante um problema desta natureza, os investidores irão desfazer-se das suas posições e não emprestarão mais dinheiro. Portugal acabará por ficar sem Liquidez e verá-se confrontado com a bancarrota. Miguel Amaral
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_Emigrar nem sempre é uma aventura com final feliz, a situação dos portugueses que dormem nas Estações de Comboio na Suíça é uma evidência. Neste momento de crise, é de particular cuidado, a forma como o Governo comunica e os sinais que transmite a população, dar a imagem que emigrar é um processo simples e sem riscos, é erróneo.
É induzir as pessoas em erro, com consequências para a própria imagem do país no exterior e das comunidades já estabelecidas, mas acima de tudo, é germinar dramas humanos. A decisão de emigrar não pode ser um acto espontâneo, deve ser uma decisão reflectida e bem preparada. Caso contrário, parece que o país está a exportar refugiados em busca de exílio económico. Quem parte para uma aventura no estrangeiro sem uma almofada financeira ou sem uma rede familiar ou social de apoio, possivelmente, estará a voar para o fracasso, do fracasso para a mendicidade, é apenas um passo, ver-se na contingência da miséria e sem capacidade monetária para patrocinar o seu regresso a pátria-mãe, é abraçar o inferno em terra alheia. Existem sempre excepções, casos de sucesso, mas são uma minoria, a sorte é uma amante muito caprichosa e cansa-se depressa. É preciso ser resistente, amar a privação e a adversidade, somente assim, é possível sobreviver por si só e encontrar um porto seguro fora de portas. Miguel Amaral _Fiquei estupefacto com a descontração com que foram apresentados os avultados prejuízos do Millennium BCP. O Presidente do Banco atacou o Financial Times, New York Times e o Wall Street Journal classificando-os, de forma pejorativa, de Génios.
Não creio que nos referidos Jornais existam os ditos Génios mencionados por Carlos Santos Ferreira, mas existe sim, uma ou outra colaboração de um Prémio Nobel. Os Génios encontram-se no Millennium BCP, porque somente com recurso a uma genialidade é possível obrar um prejuízo de €800 mil milhões em paralelo com uma linha de crédito da Troika de €12 mil milhões disponível para a banca. Isto sim, é digno de um Génio. Os Génios tem uma particularidade, gostam de filosofar nas situações mais inusitadas como por exemplo, uma apresentação de resultados do maior banco privado português e soltam verdadeiras pérolas que merecem ser celebradas e imortalizadas na literatura bancária, como a seguinte: “Os depositantes devem ficar depositados”. Um verdadeiro Banqueiro com visão deveria perante tamanha genialidade, aproveitar esta espantosa frase e lançar um novo serviço bancário. Um serviço de cremação para os clientes e utilizar a caixa-forte do Banco como um depósito de cinzas. Ricardo Amorim _Na minha vida já tive oportunidade de conhecer muitas pessoas e dos mais diferentes quadrantes políticos e posso afirmar que a esquerda portuguesa é do mais preconceituosa e mais elitista que existe. Nunca tive oportunidade de conhecer nada assim.
Toda a elite intelectual da esquerda portuguesa tem origem na alta burguesia ou na alta aristocracia portuguesa, cresceram com mordomias e vícios, que uma vez interiorizados, se convertem em padrões de conduta difíceis de abdicar, por isso, não espanta encontrar os mais ilustres intelectuais da esquerda nas lojas da moda, para comprar fatos da Armani, perfumes da Burberry´s e a eterna obsessão de ter um BMW. Esta é a esquerda intelectual portuguesa que advoga a igualdade social mas adora viver e confraternizar com o luxo. Mas o interessante é que apenas advoga a igualdade de oportunidades para aqueles que pensam como eles, no fundo, um intelectual de esquerda é um xenófobo social e no seu mais intimo odeia a democracia. No fundo é a alma siamesa do fascista, não passa de um conservador recalcado, um intolerante que não suporta a diversidade de opinião, um prepotente que julga deter o monopólio da razão, no fundo, são vitimas porque a sociedade não os compreende e vivem a anos luz, à frente dos comuns dos mortais. É a minha opinião, e posso fundamenta-la, como é possível o Bloco de Esquerda desde a sua fundação apenas conhecer um único líder? Não existe alternância Democrática no seio deste partido? Com que moral um partido com um padrão político totalitário tem legitimidade para criticar o Dr. Alberto João Jardim? Já agora, num momento em que se exigem sacrifícios aos portugueses, com que lata vem a Senhora Ana Drago criticar o Governo, quando ela própria não dá o exemplo? Era necessário requisitar uma viatura do Estado para ir até Guimarães? Não podia ter ido na CP ou na Rede Expresso? Já sei, isso é para o comum dos mortais, não é digno de um deputado. Haja vergonha na cara, se Portugal se tem que submeter a política da austeridade, que ela comece na Assembleia da República reduzindo o número de deputados. David Resende Em Portugal existe uma expressão muito utilizada quando alguém comete um erro grosseiro, dizemos; acaba de dar um tiro no pé. No caso do Presidente da República Portuguesa, o mais correcto seria dizer, deu uma bazucada nos pés. No mesmo dia em que foi questionado por um jornalista sobre a sua futura reforma, respondeu algo assim:Terei uma reforma aproximada da CGA de 1.300 euros. A bomba veio mais tarde, quando o Diário de Noticias, revelou que o Prof. Aníbal Cavaco Silva auferiu no ano transacto cerca de 144.000 euros só em reformas, algo como, 10.000 euros de reforma por mês. Por uma questão aritmética vai uma grande distância entre 1.300 e 10.000 euros, nem menciono a distância em relação a maioria dos português que aufere pensões inferiores a 250 euros. A maior desfaçatez do Presidente da República foi afirmar não saber se esta quantia permitiria fazer face as suas despesas. Quais despesas? Com esta frase afundou o barco e o submarino completamente. No entanto, não resisto fazer uma analogia com Itália, aqui existe um protocolo, não é qualquer jornalista que pode fazer uma qualquer pergunta, tudo tem que passar pelo escrutínio dos assessores de imprensa. Desta forma, evitam-se estes embaraços, também muito frequentes em Itália mas não com este amadorismo. Em política em época de crise, não se improvisa.
Afonso Pinheiro _Para algumas correntes do pensamento económico, uma crise pode eclodir quando não existe correspondência entre a poupança e o crédito fornecido à economia. O crédito é uma criação artificial construida pelo edifício monetário, quando existe excesso de crédito na economia existe uma maior propensão para realizar maus investimentos. Enquanto, o crédito for fácil, a propensão para investir mal é cada vez maior, até ao momento, em que os mercados tomam consciência que não existe correspondência entre a poupança gerada e o investimento realizado.
Neste momento, os mercados têm tendência para corrigir os excessos cometidos, a correção surge sempre através da recessão, para estas correntes de pensamento, a recessão é a fase de regeneração da economia, os maus investimentos são eliminados, aumentam as falências dos negócios que são inviáveis e existe uma reconversão e uma nova alocação dos recursos. Penso que esta visão económica poderá fazer sentido, mas apenas em economias dinâmicas, como o caso, por exemplo, da holandesa, mas no caso português, estou convencido que não faria sentido. A economia portuguesa é pouco dinâmica e pouco ágil, a reconversão dos recursos seria demasiado lenta, além disso, a alocação seria ineficiente, devido, ao excesso de burocracia, que acaba sempre por fomentar a corrupção. Ainda temos que considerar uma classe empresarial portuguesa que depende em demasia do Estado, uma classe demasiado clientelar, e que ainda não se emancipou. É notório que as empresas e as famílias estão demasiado endividadas, sem capacidade para investir, nem capacidade para consumir, o mesmo acontece com o Estado, haverá uma forte contracção da procura interna, por inerência do PIB, pois não acredito nas exportações como alavanca do crescimento económico porque praticamente todos os nossos parceiros também estão em recessão. O cenário mais expectável, é uma forte onda de falências e desemprego, sem a consequente criação de novas empresas e novos empregos. Portugal está ou estará a beira de um vazio empresarial e humano. Miguel Amaral _O memorando que Portugal assinou com a Troika implica a privatização de várias posições estatais em empresas nacionais, muitas estratégicas, entre as quais, a EDP. Em leilão, estão praticamente 20% do capital da empresa e os pretendentes são alemães, brasileiros e chineses.
Neste momento difícil do país, o critério que melhor defende os interesses de Portugal, é puramente, financeiro, quem pagar mais pela posição, é quem deve ficar com ela. O recurso mais escasso em Portugal é precisamente dinheiro, ao mesmo tempo, uma decisão baseada no dinheiro é aquela que melhor salvaguarda a transparência do processo e as relações entre os diversos países envolvidos. Se o critério for económico a opção mais lógica será o Brasil ou a China, dois países em ascensão e afirmação internacional. São os que proporcionam melhores perspectivas de crescimento para a EDP, devido a imensidão do seu mercado interno. Aliás, não apenas do mercado interno, no caso, do Brasil estamos a referir-nos a toda a América Latina, enquanto, à China todo o mercado asiático. Numa, lógica estritamente económica, Brasil e a China são as melhores opções. Dentro deste critério, sendo o preço semelhante, decantaria-me pelo Brasil. Penso que Portugal teria mais vantagens competitivas e seria uma forma de salvaguardar as relações económicas já existentes e estimular as futuras. Aliás, a experiência tem sido positiva, a titulo de exemplo, a incompatibilidade da PT no Brasil deveu-se ao seu parceiro espanhol, no entanto, a operação da PT no Brasil não ficou comprometida, foi possível encaixa-la noutra Telecom. Se o critério for político é expectável os alemães serem os vencedores do leilão, se assim for, a decisão carece de justificação financeira e económica, portanto, será uma nebulosa opacidade. Se assim for, convém ter presente o seguinte, o pensamento económico dominante no Brasil e na China, são diametralmente, opostos aos vigentes em Portugal, no caso chinês nem menciono o pensamento político, mas convém ter presente, Roma não paga a traidores, não creio que Brasília e Pequim o façam. Posso estar enganado, mas se a decisão for política e os alemães ganharem o leilão, as operações da EDP no Brasil ou na China ficarão comprometidas, mas podemos sempre ir para o Rhur construir barragens. Miguel Amaral _Acabo de ler, o seguinte, o Brasil baixou os impostos sobre o consumo e tem paulatinamente reduzido as suas taxas directoras, tem utilizando as suas políticas orçamentais e monetárias de forma expansiva. O objectivo é manter o crescimento sustentável da sua economia. No Brasil, a prioridade política é para manter ou acentuar o crescimento económico, com o objectivo de combater a pobreza e a exclusão social. Durante, a Governação de Lula da Silva, milhões de brasileiros saíram da pobreza e conheceram melhores condições de vida. Uma linha política que permanece com o actual Governo.
Em Portugal, os principais responsáveis políticos, têm como objectivo explicito, empobrecer o país, pergunto-me: Será que estou a ficar estúpido ou o país enlouqueceu? Afonso Pinheiro _Todos nós sabemos que há hoje muita coisa que não está bem. E aquilo que ainda está bem continuamos a perder. Perdemos produtividade, perdemos competitividade, perdemos mercados, perdemos postos de trabalho, perdemos reformas, regalias, benefícios, e perdemos bem-estar social.
Estas perdas definem sem dúvida uma crise. Não só económica como também social. Mas aquela a que chamamos de a crise atual só veio trazer à superfície o que já há muito germinava escondidamente à vista de todos. E, atenção! Essa crise que já germinava à vista de todos vem de cá de dentro do nosso país há muitos anos e com muitos contribuintes. É uma crise muito mais nefasta e de muito mais longa vida. O que nos faz colocar a pergunta crucial - conseguiremos mudar o que não está bem? Para mudar o que está mal é preciso fazer e mudar muita coisa, mas há pontos fundamentais que podem ser adotados já, sem demora e que pouco ou nada custam, exceto a vontade de mudar. A título de exemplo, vejamos algumas coisas que precisam e podem ser mudadas de imediato: Assumir a responsabilidade pelos nosso atos – não nos podemos desculpar com os “outros”. É um passa-tempo muito nosso. Temos sempre desculpa para tudo. Não somos culpados de nada. Temos sempre uma visão clarissima do grão de poeira no olho do vizinho, mas não conseguimos ver a trave que se implantou mesmo à fente dos nossos olhos. Fiz mal, assumo! Peço desculpa! Corrijo! E sigo em frente! Orgulhos e defesas da honra são conceitos mal aplicados nestas situações. Abraçar o que importa – para a hora atual temos de consertar o que é preciso consertar. Entregar o produto na hora em que foi prometido. Lidar com o cliente porque dele depende o sucesso da empresa. Lidar com o utente porque dele depende o funcionamento da sociedade. Pagar o que foi pedido emptrestado. O prometido é devido e tem de ser feito. Não nos podemos consumir com atividades secundárias, com jogos de berlinde. Esses são para os intervalos. Querer que os serviços funcionem bem – uma empresa em que os empregados querem que o seu trabalho seja impecável, apreciado e sem remendos, vinga, impõe-se. Outra empresa, a que não deu ao cliente toda a informação necessária e que fez com que a obra se atrazasse, perde credibilidade e perde negócios. Aqui como no estrangeiro. Só se fazem negócios com quem temos confiança. E essa confiança perde-se quando os prazos não são cumpridos. Quando o prometido não é devido... Publicar o conhecimento que temos – as empresas no estrangeiro publicam tudo o que pode atrair clientes aos seus produtos e à empresa. No entanto, as suas representantes portuguesas retêm a informação, não publicam. Basta visitar os sítios na Internet para nos apercebermos deste ponto. Parece um ponto pouco importante, mas é mais um obstáculo para o cliente ter de vencer. As organizações de ensino também não publicam. Têm receio de serem copiados sem autorização? Lamento mas essa informação está disponível na Internet, publicada por entidades estrangeiras, em português. Desejo de manter a infromação ciscunscrita a elites? Lamento desiludir mas as elites estrangeiras têm já publicado e, embora em língua estrangeira, há tradutores digitais que fazem um belo trabalho. Fomentar a dissiminação da ignorância? Se é, é lamentavel porque da ignorãncia não nasce o desenvolvimento nem a criatividade. É difícil de perceber esta barreira ao conhecimento, ao desenvolvimento. Capturar a nossa credibilidade – tudo o que foi dito acima contribui para a nossa cedibilidade, mas o nosso índice de corrupção é realmente nefasto. Atrai o tipo de capital que procura lucros e benefícios a curto prazo. Atrai os que gostam de esquemas e de ilegalidades. Não atrai quem quer investir a longo prazo. Não há mais nada a dizer. Onde há corrupção não há confiança, não há credibilidade, não há longo prazo. Há apenas pequenos curtos prazos sem futuro numa alucinante e infindável sucessão. Ter vontade de mudar – mas temos mesmo! Temos de odiar o que está mal. Odiar ao ponto de querer mudar. Não podemos ficar no queixa-andar. Não podemos deixar que corruptos nos levem a perder. Temos de actuar. Temos de não gostar do que está a acontecer. Temos de não ter apenas pena, mas raiva e um querer férreo para mudar. Se não desejarmos com toda a força não obteremos o que tanta falta nos faz para vencer esta crise. Esta e outras que virão. De tudo o que foi mencionado, a vontade de mudar é a mais importante. Temos de encontrar. Fernando Aidos _Portugal é cada vez mais um país seguidor de tendências externas, sem pensamento próprio e sem independência intelectual. As elites portuguesas especializaram-se em adoptar correntes de pensamento sem ter em conta a sua possível aplicação a realidade nacional, sempre numa óptica de curto-prazo, sem ter em conta o longo-prazo, como se tudo se resumisse a um desfile de moda. Tudo breve, passageiro e efémero.
Parece que Portugal é um país que vive e se especializou em dependências, sobretudo, nas ideias. Nesta caverna apenas chegam os ecos e as reminiscências de Berlim, de Paris ou de Bruxelas. Pensar, hoje, que o mundo nasceu aqui a partir de uma ideia pode resultar pouco verossímil, pensar que somos uns dos países mais antigos da Europa, resulta ainda mais inverossímil. Aqui começou e começa a Europa, no entanto, somos rotulados de periféricos. Não produzimos pensamentos, aqui não nascem ideias, portanto, resulta impossível defender os interesses do país, ainda por cima, temos um Estado especializado em realizar negócios ruinosos, e cuja conta pagam sempre os mesmos porque os demais, sim aqueles, os responsáveis, são inimputáveis a luz da justiça portuguesa. Neste, preciso momento, todos dizem Ámen a Merkel e a Sarkozy, como senão existisse amanhã, mas o amanhã existe e está em permanente mudança. Em França, Sarkozy pode ter a sua reeleição comprometida, as sondagens indicam uma vitória clara para o candidato socialista francês, bastante, mais provável, agora que Villepin também é candidato. Uma vitória socialista na França implica uma quebra do eixo Franco-Alemão porque Hollande defende posições diametralmente opostas à Angela Merkel, a título de exemplo, defende as Eurobonds e o papel de prestador de última instância para o BCE. Por outro lado, tudo indica que Angela Merkel também tem os dias contados na Alemanha. Portanto, num futuro não muito distante teremos na Europa, nas suas economias dominantes, o regresso dos socialistas franceses e o regresso dos autênticos sociais democratas alemães, enquanto, nós, vamos permanecer agarrados a ortodoxia luterana da austeridade, pelo menos, enquanto o contexto político europeu não se alterar. Uma prova evidente que vivemos em função dos caprichos do vento e sem uma palavra ou um argumento. Incomoda-me o seguidismo da classe vigente, é sinónimo de mediocridade, de que pouco ou nada representamos no panorama actual. Na minha opinião este ciclo de indiferença apenas pode ser quebrado se formos intelectualmente independentes, é o primeiro passo, para valorizar quem somos e o que é nosso. E é o segundo passo, para a nossa afirmação no mundo, que na minha óptica apenas se pode fazer através de duas vias: com a afirmação da nossa cultura, nomeadamente, pelo uso da língua e da alma lusitana, expressas na literatura, na poesia, na pintura, na música, no teatro e no cinema. Existe melhor forma para construir a marca de um país do que através da arte? Quem tiver dúvidas pergunte aos Estados Unidos como disseminou o seu American Way of Life pelo mundo inteiro. A segunda aposta seria na inovação, na investigação, na tecnologia e na criatividade ao serviço do tecido empresarial e por inerência da sociedade. É preciso um maior estimulo ao empreendedorismo, aliviar a carga fiscal, as leis laborais e disponibilizar veículos financeiros que permitam concretizar esse estimulo. É preciso ter um país mais apelativo para o investimento estrangeiro com menos burocracia, justiça mais célere e simplificação dos impostos. Para terminar, se Portugal pretende ter um papel no mundo necessita da cultura para ser a expressão da marca do país, necessita da inovação e do empreendedorismo para se converter num catalisador de ideias criativas e por fim, necessita de um país governado com o rigor de um relógio suíço. Miguel Amaral |